segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Respeite a terceira idade

Eu tou com a pálpebra inferior do olho direito latejando há semanas. Saí pra dançar, acordei MAL e com o joelho ferrado. Me irrito com Vila Madalena, fila de carros, estacionamento caro e gente fumando perto de mim.

Uma vovó, fala aí.

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sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O LIVRO QUE TEM MINHA FOTO



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Agora é esperar pelos Correios.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Blog Action Day

Bloggers Unite - Blog Action Day

Oquei, meio ambiente.

É um papo meio chato, né? Dos anos 80 pra cá a gente ficou meio vacinado dos eco-chatos, do Greenpeace, daquela gente esquisita e fanática. Daí veio o Al Gore e aquele saco de filme, de propaganda política disfarçada de consciência ambiental, blá blá blá.

Mas é necessário, porque a coisa de fato está preta, e de fato há muito que pode ser feito para tentar causar menos danos ao mundo onde a gente vive. É necessário falar, pensar e refletir sobre isso (mas NÃO É necessário assistir ao filme do Al Gore, puta cara pentelho).

O que eu vejo por aí é muita hipocrisia, sabe? Porque de que adianta você parar de usar sacolas de plástico, usar uma sacola de pano super transada pra carregar suas compras, se no fim das contas você acaba usando roupa com poliamida, gastando recursos não-renováveis da mesma forma? E do que adianta trocar todas as suas lâmpadas quentes por frias, se você não lembra de apagá-las quando sai de casa? Pode até adiantar alguma coisinha, mas podia adiantar mais!

Então o que eu acho é que em vez de se envolver em campanhas giga, o lance é se concentrar nas pequenas coisas do dia-a-dia. E perceber que muitas vezes a vantagem é do planeta mas também do seu bolso.

Lá em casa a gente instalou placas de captação de energia solar. Pra poder aposentar o chuveiro elétrico. Meio ambiente? Que nada, foi a conta de luz que tava alta e precisava baixar mesmo! Só que nessas a gente ajuda o planeta também.

Eu venho pro trabalho de trem. Por que polui menos? Nãããão! Porque é mais barato, rápido e prático. Só que, olha só que bacana, polui menos também.

Então se você acha esse papo de meio ambiente um saco, como eu, concentre-se no ser egoísta que existe dentro de você (sim, ele existe). E faça o que vai ser bom pra você, que no fim das contas vai ser bom pra todo mundo também.


- Banhos mais rápidos = contas de água e luz menores
- Escovação de dentes e lavação de louças com a torneira fechada = conta de água menor
- Luz apagada sempre que você não estiver no cômodo = conta de luz menor
- Caronas e transporte público = amigos e cochiladas
- Não jogar lixo na rua = menos enchentes

E por aí vai!


Bom Blog Action Day pra todo mundo :D

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sábado, 13 de outubro de 2007

Barata pode ser um barato total

Tudo que você disser deve fazer bem
Nada que você comer deve fazer mal


Descobri como fazer meu pai ser um bom garoto!

É só dar pra ele um livrão imenso de sudoku. Funciona que é uma beleza!

Daí que tanta coisa aconteceu

Eu voltei de viagem e ganhei um presente de aniversário atrasado. Aí pirei, que pra esse presente funcionar eu precisava de um televisor, então fui nas Casas Bahia comprar o meu. Que eu só compro essas coisas assim, no impulso. Agüentei vendedor mala: não meu filho, não quero plasma nem LCD, quero aquele televisor barato cuja tela tem poucas polegadas, de acordo com meu quarto-que-tem-tamanho-de-armário-de-madame.

Aí que meus pais cismaram que em vez de uma coisa temporária eu devo me amarrar em algo definitivo. E aí que de cara eu achei maluquice mas começo a considerar a idéia. Só que meu pai parece que quer me deprimir! 29 m² na Vila Olímpia não, né? Suicídio certo.

Então que muita coisa mudou no trabalho, ou mudei eu, ou mudamos os dois. Descobri que ainda não fiz um ano de silviço, que é só na terça. Tou meio desorientada mesmo.

Daí que fiquei doente, fazia tempo que isso não acontecia, e pela primeira vez vomitei em jatos, me deu até saudade da Maô, da Tari, da Ju, da Olívia. "Tari, tou vomitando em jatos?" e a Tari toda paciente me explicando que eu tava quase era babando, "vamos pra casa, Ligia". Parece que foi ontem e também há tanto tempo.

Perdi um livro, vi filmes mil, o calor chegou de vez. Tanta coisa acontece em tão pouco tempo que às vezes dá vontade de sentar e só assistir.



Mas nesse feriado eu queria mesmo era estar no Rio.



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What kind of blogger are you?

What Kind of Blogger Are You?


Então tá!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Cada vez mais fã

Peço licença pra publicar um trecho do blog Diário de Blindness, do Fernando Meirelles. É um dos blogs que eu tenho lido com mais gosto. Vou até ler o Ensaio sobre a Cegueira pra me preparar pro filme.

– Este corredor não se parece com os corredores descritos no livro, paniquei.

Excrescências tomam conta do romance, a ponto de termos que virar as páginas devagar para evitar o ventinho fétido que as palavras exalam mas, por alguma razão, a podridão na literatura não perturba tanto quanto imagens de imundice. Pensando nisso, e para evitar fazer um filme em que a audiência tivesse que tirar os olhos da tela o tempo todo, resolvi ser bem menos generoso em termos de sujeira do que foi o Saramago. O departamento de arte bem que preparou um verdadeiro catálogo de fezes feitas com chocolate e outras misturas, desenvolveram um know how incrível para recriar diarréia, cocô de pessoas que comem fibras, de quem só come proteína. Um primor. Apesar de impressionado com o resultado, decidi ser econômico no uso da tecnologia desenvolvida. Nêgo vai ter que olhar nos cantinhos do quadro para ver a sujeirada. Eu estava feliz com isso, até que naquela tarde me bateu a referida dúvida:

– Falta cocô? Será que me acovardei e estou fazendo um filme limpinho? Será que a situação que deveria ser insustentável vai perder o peso por causa da minha calhordice asséptica?

A primeira providência para aplacar a dúvida foi pedir para a arte emporcalhar 20 metros de corredor. Aproveitei o tedioso tempo esperando as maquiadoras mandarem os atores para o set, armamos um grande trilho e rodamos a nojeira num longo movimento de câmera. Gente urinando, uma mulher pisando em cheio num montinho, esse tipo de coisa. Não sei onde vou usar esta imagem, mas se na montagem eu sentir que falta sujeira, sapeco um pedaço deste traveling. Isso talvez não melhore o filme, mas vai satisfazer milhares de fãs do livro que esperam ver o pacote completo. Tem gosto para tudo. Com esta medida paliativa o pânico cedeu um pouco e outra das 560 questões que ocupam minha cabeça ocupou o topo da lista de preocupações.


Leiam mais, leiam TUDO no blog do Fernando Meirelles. Vale muito a pena.

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quinta-feira, 4 de outubro de 2007

De volta pro meu aconcheeego

Então que amanhã eu volto pra minha terra. Foi minha primeira viagem a trabalho (sem contar viajar com a Trash que era trabalho mas farra tbm) e também minha primeira vez em Florianópolis e tirei algumas lições:

- Realmente quando você viaja a trabalho não consegue conhecer os lugares. Eu tou há três dias em Floripa e o que consegui ver das belezas naturais etc e tal foi da janela do táxi. Deprê. Tou hospedada do ladinho da Lagoa da Conceição mas nem cheguei perto dela.

- Viajar sozinha a trabalho é mais deprê ainda. A sorte é que eu tenho amigos que me acompanham no jantar e nas cervejas a noite.

- Eu realmente conheço muita gente, a ponto de encontrar conhecidos na rua sem querer, e amigos de outros carnavais trabalhando no mesmo evento que eu (lembrando que eu não costumo trabalhar nesse nicho no qual estou trabalhando essa semana)

- Não nasci pra morar em cidade praiana, em definitivo. Enquanto o taxista perguntava se eu queria passar pela beira da praia, eu só conseguia pensar "preciso arranjar uma pousada logo praconseguir trabalhar!" Nóia total.

- Eu gosto demais de São Paulo. Tá rolando até um banzo.

Agora vou ali arrumar minhas malas porque amanhã eu me mando. Mas antes preciso descobrir que colchão delícia é aquele onde eu dormi essas noites todas. Quero comprar um igual.

Aliás, Pousada da Giulia. Recomendo muito. Um charme. Quando eu voltar, quero ficar aqui.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Vida a jato

Quinta - oi Ligia, segunda-feira você vai pra Florianópolis. Ah vou? E fica até quinta. Ah é? Então vou mandar um e-mail pro XuXu! E!

Sexta - a folga vai pro brejo. Vai pro trabalho, pega o laptop, pega os boletos pro táxi e descobre que não tem hospedagem garantida. Beleza. Na pior das hipóteses será uma tarde em uma cidade desconhecida. XuXu não responde o e-mail. Ê, Sérgio vai estar lá, Rogéria mora lá, Bianchini vai estar lá. Bar, arrumação do quarto, corre pra rodoviária buscar o namorado, lar doce.

Sábado - Preguiiiii... nada de e-mail do XuXu. Kingston, filmes fodas, comidinhas fodas, preguiiii...

Domingo - ô meu deus, XuXu me ignora! Almoço em família, prepara a mala, Mau Mau entre amigos, cochiladas ao som de Absolutely Fabulous. Corre pra rodoviária levar o namorado, lar doce, cama.

Segunda - Três horas depois, bom dia Brasil. Nada de email do XuXu. Táxi até o aeroporto, atrasos, cochilo no avião(!!!). Vista pros escombros da TAM, brrrr, meio tétrico. Olhando pra baixo enquanto o avião tá na fila pra decolar dá pra ver o grooving. Todo mundo virou um pouco especialista em pista de decolagem e pouso desde julho. Adoro voar, adoro voar com nuvens, por sobre as nuvens, com o céu azul em cima e os algodõezinhos embaixo. Mar verde lindo lindo lindo. Táxi milionário com taxista pentelho. Rogéria meu anjo da guarda me ajuda a achar uma pousada. Banho rápido e jápara o trabalho. Dor de cabeça lancinante. Fome? Não, né? Sono. Caminhada pelo centro de Floripa, quando de repente: XuXu?!?!?!?! Abraços, muitos abraços (depois dele me reconhecer. Hah). Acasos acontecem quando tem de acontecer. E aí é pousada doce, mais um pouquinho de trabalho... e agora vou dormir.

Boa noite, Brasil