Ética na internética, gritos, Régine e dois canos fumegantes

Hoje foi um dia em que eu cheguei em casa esgotada emocionalmente. Bichisse, eu sei. Mas é que apesar do meu tamanhão, de eu ser desastrada e espalhafatosa, eu sou sensível e tenho um coração.

E EU NÃO GOSTO QUE GRITEM COMIGO!!!

Ainda mais se for alguém que eu não conheço. Ainda mais se for covardemente por telefone. Ainda mais se for sem motivo.

Taqueupariu, como eu odeio falta de educação e barraco.

Aí, somado a uma discussão por e-mail que eu tive durante o dia, eu fiquei pensando...

O que leva as pessoas a terem tanta coragem quando estão por trás de um telefone ou da tela de um computador? Ok, existem pessoas que são escrotas ao vivo também? Sim, aos montes. Mas tudo fica tão mais fácil quando você não precisa olhar nos olhos das pessoas pra conversar, né? falar merda fica muito simples.

Aí que eu me toquei que eu tenho meu código de ética pessoal na rede. Que eu uso desde sempre embora nunca tenha oficilizado. Que é: eu não escrevo nada que eu não tenha coragem de dizer ao vivo, mostrando a cara.

E é isso aí.

Pra acabar com as bad vibes, uma fotinho da Régine do Arcade Fire, eu acho ela ótima, crespa e fofa. Call me, Régine.



A foto é da Bean, que é fina e vi-ai-pi em Leeds. Bean gata, sou sua fã.